Restauração de Móveis de Época

Passeando por uma loja de demolição de meu bairro, encontrei esta janela de Imbuia. Horrorosa que estava. O vendedor me olhou com aquela cara dó e fez um precinho camarada - ficou feliz de ter se livrado do entulho.  Daí pintei de azul. Coloquei espelhos e ganchos pretos. Mas não foi muito fácil deixá-la lisinha. Lixei muito e enchi os buraquinhos com massa. Esse processo durou dias, pois aqui só chove e não seca a massa nem a tinta, além de o lixamento não render, por causa da umidade do ar.  Faça chuva ou faça sol, meus cachorros ficam do meu lado, comendo pó junto, as vezes ganhando um afago na cabeça, outras levando bronca por quererem colo na hora em que estou pintando. Esse, deitado ali no cantinho é o Tuti. Mas no fim das contas fiquei satisfeita. Lixei os cantinhos para aparecer a Imbuia.  E foi para a loja se exibir. Essas lojas de demolição são uma perdição para mim. Vejo solução em cada toquinho que acho pelo chão. Viajo, faço planos, pinto

Caminhando pela rua achei uma coisa feia e inútil.  Com coragem trouxe para casa e transformei em belo com utilidade. Era uma cadeira de cerejeira, com os pés todos quebrados...  A cor ficou um escândalo.  Cortei a base da cadeira fora. Guardei os pedaços bons. E o encosto lavei, passei caco de vidro, lixei e pintei. Pus espelho e ganchos.  Pronta para um novo mundo. O Mundo do upcycling, do resgate, da nova chance. Tudo isso a um passo de você. Coragem também! Depois quero saber. Abraços Sandra                                    Estou na 1ª Mostra Arte em Foco, no blog  Art Mari Rodrigues  - Antes & Depois

Uma amiga ligou dizendo que queria me dar uma antiga máquina de costura que fora de sua tia. Fui buscar meu presente e acabei ficando com a base em ferro e com as quatro gavetinhas, pois o resto estava muito danificado. Gosto muito dessas gavetinhas, são tão delicadas com os detalhes na frente.  Pensei em muitas formas de aproveitá-las, mas não queria dividir as irmãs-gavetas, que sempre estiveram juntas. E para ter certeza que nunca se separariam, preguei-as e colei-as umas às outras. Formando uma estantezinha de parede.  Estou apaixonada por esta criação. Sei que é simples, mas fiquei feliz de ter juntado as peças, numa brincadeira de encaixes, e ter valorizado as gavetinhas cheias de histórias, que guardaram botões, carretéis de madeira, fios enrolados e agulhas perdidas. Os pequenos puxadores agora seguram colares. Como limpei as gavetinhas: Olha, sinceramente, não estou ganhando nada para fazer propaganda do produto que indicarei a seguir. Como já dis

Não disponho de máquinas de marcenaria, somente as manuais e destinadas à hobby. Portanto, o acabamento não fica perfeito, mas acredito que isso imprima um charme extra às criações.  Segui as medidas de um armário muito antigo que tenho em minha cozinha . Tínha as madeiras. Não pintei o fundo do armário, achei a madeira linda, era a tampa de uma caixa de bacalhau, da Noruega, lembra madeira de Pinheiro. Lixei os cantinhos, acho que combina com este azul antigo. Embaixo um pedaço de cabo de vassoura e a prateleira é uma frente de gaveta.  Fechar os buraquinho dos pregos com massa F12 e lixar é a parte mais chata, mas faz toda a diferença depois de pronto. Usei um puxador muito velho. Só dei uma lixadinha. Feito com amor! Ah, e usei a mesma tinta para pintar esta banquetinha que achei na rua. Estava horrorosa, cheia de cobertores rasgados amarrados sobre o assento.  O interessante deste trabalho é que se tornou reciclagem de reciclagem . Es

Em primeiro lugar, antes que alguém presuma que esta postagem de hoje se trate de uma pousada, um hotel fazenda ou algum lugar público, quero deixar claro que a propriedade mostrada a seguir é particular e vedada ao público.  Com o consentimento da dona, mostrarei a vocês mais um pedaço do que considero um paraíso.  Passei uns dias no interior do estado e a convite de uma amiga muito querida, fomos passar uma tarde em uma fazenda, que há tempos estava ansiosa para conhecer. O lugar me surpreendeu pela organização e dedicação dos donos no planejamento e execução de cada detalhe. Pessoas que não medem esforços para por em prática o que acreditam valer a pena. Veja a postagem e me digam o que acharam.  A chegada. O Menino Jesus, que repousa em uma antiga charrete, abençoa os visitantes. Em seguida, vem a casa da dona da fazenda, batizada, com bom humor, de "Rancho da Patroa". Casa, esta, cheia de história. Com mais de 50 anos, pertencia a  antigos funcionário